Grande apreciadora da arte soturna em todas as suas variações...edito os blogs "Vroloc Web Zine" "Cantos e Contos Escuros" " Na Pena do Corvo" "Dark Places" "Stay Dark" tambem o e-zine em PDF "Flores Do Lado De Cima" que está na 04 edição dedicado a cultura Soturna...
Se você pertence a esse mundo de poesia e arte seja muito bem vindo sinta-se em casa...
R.Raven
Ravens House Brasil
Mao, vocalista dos Garotos Podres, irá passar por uma cirurgia na próxima semana e pede aos amigos e fãs que ajudem doando sangue. Aos que puderem ajudar doando sangue, o caminho é o Banco de Sangue Paulista, na Rua Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 46 - 14° andar. Telefone: (11) 3048-8969. Lá a doação deve ser destinada a José Rodrigues Máo Júnior, e ao hospital Cruz Azul de São Paulo.
Não apenas neste caso, mas importante incentivar a doação de sangue sempre que possível, são milhares de pessoas que você pode ajudar sem grande esforço.
Quem não puder ser doador, que ajude espalhando essa notícia. Faça sua parte.
São inúmeras referências positivas, aparições em shows de grandes feras como Nightwishe Tristania, uma vitória na seletiva regional do Wacken Metal Batlle 2009 e presença em alguns dos principais festivais do Brasil, como o catarinense River Rock. É com toda essa bagagem que o Semblant divulga “Last Night of Mortality” (2010), primeiro disco oficial do grupo. Natural de Curitiba, estado do Paraná, a banda carrega o status de uma das grandes potências do que muitos conhecem como Dark/Gothic Metal. Com o mais novo lançamento a trupe ganha ainda mais força no estilo devido ao belo resultado final do disco.
Arranjos obscuros, vocais femininos e clima sombrio flertam com guitarras bem encaixadas e particularidades do Heavy Metal tradicional e até do Death Metal. ‘Nightmare World’, ‘Black Babylon’ e ‘Evilbringer’ trazem uma avalanche de momentos pesados e que ganham em qualidade com o revezamento dos vocais de Katia Shakat e Sérgio Mazul. A dupla é um dos grandes atrativos de “Last Night of Mortality” vide a boa aplicação de timbres mais suaves e também do gutural, muito comum no Gothic.
O instrumental guiado pelo time composto por Candido Oliveira (bateria), Roberto Hendrigo (guitarra), J.Augusto (teclados) e Leonardo Rivabem (baixo) também não fica devendo e é um prato cheio para os amantes do Gothic Rock. Revezamento e riffs velozes e da escola do Thrash e Death são acompanhados por pedais duplos constantes em ‘Forever Failure’, quinta faixa. A canção torna-se ainda mais interessante devido ao grudento e bem cantado refrão, conduzido novamente com o revezamento dos vocais. E quem acharia que não sobraria espaço para as guitarras mostrarem serviço se enganou: ‘Sleeplees’, que vai virar clipe, e ‘Legacy of Blood’ apresentarão solos velozes e boas bases.
A riqueza instrumental também imperou com qualidade na reta final do disco com ‘The Neptune Effect’, ‘Deep in Dark Waters’ e ‘End of Dusk’. Uma sonoridade própria com ápices que vão causar impacto, tais como as boas e convincentes aparições do tecladista J.Augusto e do baixista Leonardo Rivabem durante todo o trabalho. “Last Night of Mortality” é um disco para ser acompanhado com bastante atenção devido ao minucioso trabalho entre cada passagem e a riqueza sonora lapidada de forma caprichada. De produção “pra lá” de satisfatória e com a arte gráfica assinada pelo renomado artista Gustavo Sazes, conclui-se que “Last Night of Mortality” é um trabalho digno de destaques perante a atualidade do cenário tupiniquim! Qualidade do início ao fim e um “ar” de profissionalismo que pode, em um futuro próximo, conspirar a favor da banda. Vá atrás de “Last Night of Mortality”, pois estamos falando de um dos destaques de 2010. Sem controvérsias!
Formação:
Katia Shakath - voz Sergio Mazul - voz Roberto Hendrigo - guitarra Augusto- teclado Leonardo Rivabem -baixo Candido Oliveira- bateria Last Night Of Mortality (2010 / Free Mind Records – nacional)
01. Last Night Of Mortality 02. Nightmare World 03. Black Babylon 04. Evilbringer 05. Forever Failure 06. Sleepless 07. Legacy Of Blood 08. The Neptune Effect 09. Deep In Dark Waters 10. End Of Dusk
Todos estes artistas sonharam em ser um rockstar. Ter uma vida regada de fama, dinheiro e mulheres, e ainda tocando o que gosta. Mas parece que ter festas (e drogas!) todos os dias e noites não é a melhor opção para manter a saúde. Veja abaixo os rockstars que eram muitas vezes considerados simbolos sexuais e hoje estão só o pó da rabiola.
P.S. - Por motivos de bom censo resolvi não postar a foto de Keith Richards (66, mas com corpinho de 120) sem camisa e fazendo pose de mau.
A banda de thrash metal Tormenta (RibeirãoPreto/SP) acaba de lançar sua primeira linha de camisetas oficiais. Elas já estão disponíveis na loja virtual da banda nos tamanhos P, M, G e GG. Modelos "Baby Look" serão confeccionados em breve
Além das camisetas, CD's e DVD's também podem ser facilmente adquiridos tanto no site oficial como no perfil da banda no Orkut. Ambos estão integrados ao sistema Pagseguro, possibilitando o pagamento por cartões de crédito.
No dia 01 de setembro teremos dois super lançamentos. Um deles é a segunda edição da Agenda Virtual da Ravens House Brasil, com novas informações do grupo que mais divulga a cultura alternativa nacional. A outra é uma estréia bastante esperada. Nesta edição da Agenda Virtual estaremos lançando a compilação "Underground Collection" um cd com 07 faixas arrasadoras do melhor da música da cena underground nacional.
Gothic Rock, Noise, Dark Ambient, Hardcore, Death e Black Metal dos quatro cantos do país detonarão sem piedade os seus ouvidos metaleiros com faixas enviadas pelas bandas selecionadas e o melhor de tudo é que não acaba por aí. O projeto "Underground Collection" promete ser um selo onde periódicamente serão escolhidas bandas e demais projetos musicais para novas coletâneas e projetos da "casa" mais bizarra do Brasil.
Interessado em maiores informações? Então clique aqui para enviar o material de sua banda e fazer o download da Agenda Virtual RHB.
Tragedy of Memories é uma banda que foi formada com intuito de prestar um tributo ao Within Temptation aqui no Brasil e em breve também ter suas músicas proprias.
A banda foi formada na cidade de São Paulo Capital no final de Março de 2008.O Começo Ana Gabrielle em meados de 2007 monta sua primeira banda cover de Evanescence com nome de Sweet Whisper.A primeira formação da banda contava com :Gabrielle (Vocais), David (Teclado), Ewerton (Guitarra), Adryan (Bateria) e Leonardo (Baixo).Alguns meses depois a banda infelismente por motivos internos se encerra ficando apenas Gabrielle e Adryan.Passado alguns meses em meados de Agosto de 2007 Gabrielle cosnegue montar novamente a banda e dessa vez volta com o nome de Under To Life.Essa formação conta com Gabrielle (Vocal), Cassio (Guitarra), Vitor (Baixo) e Adryan (Bateria) .Começamos nossa busca pelo nosso tecladista e depois de 2 meses por um novo guitarrista pois Cassio infelismente teve de deixar a banda. Em Outubro de 2007 conseguimos novamente fechar a formação da banda com nossos dois guitarristas Vagner e Bruno e nosso teclaista Tony. A banda marca seu show de estréia no dia 01/12/2007 na casa M868 onde não obteve repercusão alguma e com isso a banda encerrou suas atividades em Dezembro daquele mesmo ano.
O Caminho: Em janeiro de 2008 Gabrielle meio que desiludida com seu sonho de se tornar vocalista começa novamente a montar sua banda ela ainda tinha cotato com Adryan que sempre a encorajava para voltar .Então eles queriam algo novo e queriam algo que agradasse Gabrielle na hora pensou numa banda cover de Within Temptation pois na epóca onde a Tragedy foi criada não existia mais nenhuma banda em São Paulo que prestasse tributo ao Within algumas tinham encerrado suas atividades e outras estavam inativas.Foi um longo mês fazendo a busca pelos músicos da banda até que em Março de 2008 a banda começa seus ensaios (Nesse periodo a formação não estava fechada) Faltava um tecladista para completar nossa familia. No começo a banda era Gabrielle (Vocal) ,Andre (Guitarra/ Vocal Gutural), Gustavo Lugue (Guitarra/ Backing Vocals),Leo (Baixo), Adryan (Bateria) .Ensaiamos duas vezes sem tecladista até que em Abril Nick veio assumir os teclados da Tragedy. Em menos de 1 mês tinhamos nosso primeiro show marcado. Até que em Agosto por incompatibilidade das agendas da Tragedy of Memories com sua banda Firaga ele deixa a Tragedy entrando em seus lugar Ewerton . A banda deu continuidade a seus trabalhos até que no mês de Outubro por problemas internos André sai da banda e em seguida leva Leo e Ewerton com ele.Em Novembro temos a triste noticia da saida de Nick por causa do Intercabio para a Irlanda.
Shows Realizados em 2008 •24/05/2008 -Stripperela Live in Ocean Club (Show de Estréia) •07/06/2008 -Night of Souls Live in Tribe House •12/07/2008 -Dark Angels Live in Ocean Club •02/08/2008 -Gothic Night Live in Led Slay •20/09/2008 -Gothic Night Live in Led Slay •18/10/2008 -Halloween Goth Newz Live in Ocean Club (Último Show da Antiga Formação)•14/11/2008 -Tragedy of Memories Live in Cerveja Azul (Cancelado)
O Recomeço: Muitas pessoas principalmente ex integrantes da Tragedy of Memories acharam que a banda ia cair e não conseguiria se reeguer mais se enganaram Gabrielle jamais desistira dos seus sonhos e novamente em Dezembro com um show marcado para o dia 17/01 Gabrielle começa as pressas buscar os novos músicos para a Tragedy of Memories .Juntamente com seu amigo David Thomazone ela começa a reformular o Line Up da banda e ensaiando até que no dia 20/12/2008 a formação da Tragedy se fecha novamente com Gabrielle (Vocal), Marcel (Guitarra/ Gutural), Gustavo Lugue (Guitarra Backing Vocals) que veio somente para ajudar nesse show pois ele já tem dois projetos ,Douglas (Baixo), Adryan (Bateria) e Rodrigo (Teclado). Passando algumas semanas conseguimos mais um show na casa de eventos Tribe House tinhamos dois shows e pouco tempo para os ensaios.Adryan por sua vez começou a faltar nos ensaios e de ultima hora tivemos de substitui-lo por Diego.Gustavo na última hora e por conflitos desistiu de tocar e fizemos o show de reéstreia da nova formação somente com uma guitarra. Já na Ocean Club que foi nosso segundo show tivemos a participação especial de David .Depois desse show Douglas por algumas divergências deixa a banda e com um evento marcado começamos a busca por um baixista é um guitarrista definitivo David e convidado a entrar na banda e Vinicius assume o baixo juntamente com o guitarrista Alberto novamente a banda se fecha.Hoje a Tragedy of Memories é uma banda que tem em seu line up 5 integrantes e sempre faz de tudo para levar aos fãs o melhor do Within Temptation... Formação Atual •Gabrielle -Vocal •Marcel -Guitarra/ Gutural •Bruno-Baixo/ Backing Vocals •Percos -Bateria •Rodrigo -Teclado Shows realizados pela nova formação em 2009 •
10/01/2009 - Orkontro Gotico na Tribe House (Show de Estréia da nova formação) • 17/01/2009 - Rave o Lution 2 na Ocean Club • 24/02/2009 - Carnametal 2009 no Blackmore Rock Bar • 14/03/2009 - Dark Movie Na Ocean Club • 18/04/2009 - Tarde do Rock em Campinas • 06/06/2009 - Dark Night Na Tribe House (Show de Reéstreia) • 20/06/2009 - Brothers of Metal Elias Fausto (Primeira vez fora de Sp) •18/07/2009 - Projeto Modus Nocturno no M868 •31/07/2009 -Monsters of Metal no Castelo Rock Bar •02/08/2009 - Barracão do Gil •21/08/2009 - Lolla Palooza •22/08/2009 - Dark Temptation no Fofinho Rock Bar •23/08/2009 - Café Aurora (Cancelado) •05/09/2009 - Vampyria Secret na Ocean Club (Participação especial Gustavo Lugue ex membro) •06/09/2009 - Gothic Day no D Vinci Music Bar em Rio Claro •10/10/2009 - Bauru (Cancelado Pela Organização) •11/10/2009 - Projeto Domingo Metal No Casarão Mogi Das Cruzes •16/10/2009 - Gothic Night no Billa Rock Café (Cancelado) •24/10/2009 - Helloween Gothic no Sabbath Rock House •31/10/2009 - Halloween Gothic Party no M868 •14/11/2009 - Fest Rock 14 anos Ibiúna (Cancelado) •21/11/2009 - Gothic Party em Tiête •27/11/2009 - Gothc Night no Central Rock Bar (Cancelado) •28/11/2009 - Projeto Modus Nocturno no M868 (Cancelado fechamento da casa M868)•28/11/2009 - Indaiatuba •29/11/2009 - Metropolitana Metal Festival no Manifesto Rock Bar •19/12/2009 - 2 Christimas Fest no Arena Rock Bar Birigui (Cancelado) •24/12/2009 - Pirituba (Cancelado)
Agradeçimentos: Agradeçemos a todas as casas e organizadores pela oportunidade que nós dão para a Tragedy se apresentar agradeçemos ao Dewwitto, Marcos, Twiggy , Andy,Caio,Morcego,Leo, Lady Isis, Bruno e Hernesto a todas as equipes Goth Newz, Nuish, Virtua Rock e Dark Dimensions e esperamos que possamos fazer mais parte da cena Paulistana e dar continuidade ao nosso trabalho. Tragedy of Memories 2010 A banda começa 2010 com novidades a primeira delas e a entrada de nosso novo Guitarrista e Backing Vocals Ralfcujo qual veio de um After Forever Cover para completar o cast pois desde de Outubro de 2009 estavamos a procura de um novo ocupantes para o lugar do Leandro.A partir desse ano a banda começa a trabalhar com seu som proprio em Agosto de 2010 provalvemente teremos o single preparado para mostrar a todos vocês...A banda volta com todas as forças em 2010 e com muitas novidades que em breve serão divulgadas. Formação Atual •Gabrielle-Vocal •Marcelo -Guitarra/ Gutural •Ritcheli-Guitarra/Backing Vocals •Viktor -Baixo/Backing Vocals •Lucas - Bateria •Rodrigo -Teclado • Caio - Teclado Shows realizados pela formação 2010
•09/01/2010 -Metal Fire Fest Varzea Paulista(Data Mudada) •10/01/2010- Rock da Mata Ibiúna (Cancelado) •16/01/2010 -Sabbath Rock House •06/02/2010 - Carnametal Piracicaba 2010 (Cancelado) •13/02/2010 - Goth Folia na Tribe House •16/02/2010 - Carnametal 2010 no Blackmore Rock Bar •27/02/2010- Splash Rock Bar (Cancelado) •06/03/2010 - Metal Fire Fest
Todos estão convidados a comparecer ao Manifesto Rock Bar, para prestigiar o Tributo mais completo sobre a trajetória do vocalista Peter Steele e Bandas. O Evento contará com a participação dos melhores Covers de SP, Video Clipes, CD's, Camisetas, Sorteios, Video com depoimentos de Artistas Influenciados pelo Type O Negative, e mais surpresas.
Faça parte desse momento histórico também !
Data: 01/08/10 (Domingo) Horario: 18h as 00h Local: Manifesto Rock Bar Endereço: Rua Iguatemi, nº36 - Itaim Bibi - São Paulo - SP Entrada: R$15,00 (Valor Unico) Classificação: 16 anos (14 anos somente acompanhado pelos responsáveis)
BANDAS Type O Negative - Sanguine AddictionSeventh Void - Broken Sky Para mais informações TWITTER Campianni Produções - Mizael (11) 8019 5261
Elaine “Thrash” Oliveira, apresentadora do Metalplash, ex-vocalista da ARMY OF AGONY, atual vocalista da INSANE KREATION, atriz e também escritora, lança o livro “Da depressão à criação”, sua primeira obra. No livro, a autora conta como lidou com duas crises de depressão e recaídas, com muito humor, sarcasmo e dor.
Para ilustrar essa variação de “estado de espírito”, Elaine alterna entre poemas, crônicas e pensamentos, uma forma de mostrar que diferentes formas de arte são ferramentas muito úteis na cura da depressão.
Para o lançamento do livro, além da tarde de autógrafos, o visitante será presenteado com um pocket show da banda CHIMERAH, que já tocou com grandes nomes como PRIMAL FEAR e GAMMA RAY.
Dia 26/06, a partir das 16 horas Livraria da Vila Alameda Lorena, 1731
Um show especial vai marcar o aniversário de 30 anos da morte do líder do Joy Division, Ian Curtis, dia 18 de maio, em Manchester. Na oportunidade, o baixista Peter Hook vai tocar a íntegra do primeiro disco do grupo, “Unknown Pleasures”.Além de Hook, a banda terá vários convidados especiais, cujos nomes não foram anunciados. Espera-se a presença dos outros ex-integrantes, Bernard Sumner e Stephen Morris. Os três remanescentes passaram a formar o New Order após o suicídio de Curtis.Na noite comemorativa, serão exibidas imagens inéditas do Joy Division e do New Order, peças do evento “An Evening of Unknown Pleasures”, que Peter Hook vai exibir em outras cidades do Reino Unido.
Curtis e o Joy Division
Ian Curtis nasceu no Memorial Hospital em Old Trafford, Manchester, em 1956. Ele cresceu na área de Hurdsfield em Macclesfield. Ainda muito jovem, já demonstrava talento para a composição de músicas e poesia. Embora tenha se formado na King's School de Macclesfield aos 11 anos de idade, nunca demonstrou interesse no sucesso acadêmico, focando seus interesses e ambições na área da indústria musical. Sua paixão pela música o levou a trabalhar numa loja de discos por um curto período de tempo. Também trabalhou como funcionário público em Manchester e, mais tarde, em Macclesfield.
Ian Curtis decidiu seu destino após assistir a uma apresentação dos Sex Pistols em 1976, onde se convenceu de que queria estar no palco, e não no meio do público. Conheceu então os jovens Bernard Sumner e Peter Hook - tinha visto o cartaz dos dois garotos que estavam tentando formar uma banda e se propôs a ser o vocalista e escritor das letras. Os três recrutaram (e rejeitaram) uma sucessão de bateristas até a decisão de aceitar Stephen Morris como o quarto membro da banda, que se chamou Warsaw por um curto período de tempo até mudar seu nome para Joy Division, em 1978, por causa de conflitos com o nome de uma outra banda: Warsaw Pact.
Diz-se que a persistência de Ian Curtis ajudou a assegurar à banda um contrato de gravação com a hoje lendária gravadora Factory Records, de Tony Wilson. Ian convenceu Tony Wilson a permitir sua banda tocar "Shadowplay" no Granada Reports — um programa regional de televisão apresentado por ele. Após estabelecer a Factory Records com Alan Erasmus, Tony Wilson aceitou a banda no seu selo.
Durante as apresentações do Joy Division, Ian Curtis desenvolveu um estilo único de dançar, reminiscente dos ataques epiléticos dos quais sofria, algumas vezes no palco. O efeito era tal que as pessoas que estavam no público não sabiam se ele estava dançando ou tendo um ataque. Ele algumas vezes desmaiou e teve de ter atendimento médico ainda no palco, já que sua saúde sofria com a intensa rotina de apresentações dos Joy Division.
Muitas das canções que Ian Curtis escreveu são carregadas com imagens de dor emocional, morte, violência, alienação e degeneração urbana. Tais temas recorrentes levaram os fãs e sua esposa, Deborah, a acreditar que Ian escrevia sobre sua própria vida. Ele certa vez comentou a respeito numa entrevista: "Escrevo sobre as diferentes formas que diferentes pessoas lidam com certos problemas, e como essas pessoas podem se adaptar e conviver com eles".
Ian cantava com um estranho timbre baixo-barítono, o que fazia com que sua voz parecesse pertencer a alguém muito mais velho que ele realmente era. Era também fascinado pela escaleta Hohner, um instrumento que foi mostrado a ele pela esposa de Tony Wilson, Lindsey Reade, pouco tempo antes da morte de Ian. Ele utilizou o instrumento ao vivo pela primeira vez durante uma passagem de som do Leigh Rock Festival em 1979, após o que ele adquiriu uma coleção de oito desses instrumentos. A fascinação de Ian Curtis pela escaleta levaria Bernard Sumner a utilizar o instrumento tempos depois, no New Order.
Os Joy Division, e em particular Ian Curtis, tiveram seu estilo de gravação desenvolvido pelo produtor Martin Hannett. Alguns de seus trabalhos mais inovativos foram criados no Cargo Recording Studios em 1979, um estúdio que fora desenvolvido por John Peel e seus investimentos financeiros. John Peel era um grande fã do Joy Division e de Ian Curtis.
Ian Curtis foi fortemente influenciado pelos escritores William Burroughs, J G Ballard e Joseph Conrad — os títulos das canções "Interzone", "Atrocity Exhibition" e "Colony" vieram dos três autores, respectivamente. Foi também influenciado pelos vocalistas Lou Reed, Jim Morrison, Iggy Pop e David Bowie.
A última apresentação ao vivo de Ian Curtis aconteceu no dia 2 de maio de 1980, na Universidade de Birmingham, e aconteceu no mesmo mês de sua morte. Essa apresentação incluiu a primeira e última performance da música "Ceremony" pelos Joy Division — música que foi depois usada pelos New Order. A última música que Ian Curtis executou frente ao público foi "Digital". A gravação da apresentação pode ser encontrada no álbum de compilações "Still".
Os efeitos da epilepsia e dos problemas pessoais de Ian Curtis, como o divórcio conturbado da sua esposa e um caso extra-conjugal com a jornalista belga Annik Honoré, poderão ter contribuído para o suicídio de Ian, que se enforcou aos 23 anos de idade. De acordo com o livro Touching From A Distance, Ian ingeriu uma overdose de medicamentos para epilepsia e foi parar num hospital poucos meses antes de sua morte. Acredita-se que tal overdose tenha sido um "pedido de socorro", mas Ian disse a seus companheiros de banda que não havia ingerido uma overdose. O livro conta que Bernard Sumner levou Ian a um cemitério após sua saída do hospital, para lhe mostrar onde ele poderia ter ido parar caso a overdose tivesse sido fatal.
Na noite em que Ian Curtis cometeu suicídio, dias antes do início da primeira turnê do Joy Division nos Estados Unidos, ele assistiu a um de seus filmes favoritos, Stroszek, de Werner Herzog, enquanto ouvia "Weeping". Momentos antes de se enforcar falou por telefone com um amigo, nomeadamente membro de uma banda. Mais tarde ele se enforcou em sua cozinha, segundo se conta, ouvindo o disco The Idiot, de Iggy Pop. Os pontos de vista e as preferências de Ian Curtis continuam a gerar especulações sobre as reais razões pelas quais ele resolveu tirar a própria vida. Alguns dizem que ele simplesmente desejou morrer jovem. Mas o facto é que Ian já era conturbado em sua adolescência, com pensamentos e ideologias de contracultura, uma mente provavelmente já farta do mundo ao seu redor.
Ian Curtis foi cremado e as suas cinzas foram enterradas em Macclesfield, com uma lápide com a inscrição "Love Will Tear Us Apart" ("O Amor Vai Nos Destruir"). O epitáfio, escolhido por sua esposa Deborah, é uma referência à canção mais conhecida do Joy Division.
Os membros remanescentes do Joy Division formaram a banda New Order após a morte de Ian Curtis. A banda havia feito um acordo de que o Joy Division não continuaria se um dos membros deixasse a banda ou morresse. O primeiro álbum dos New Order, Movement, possui uma canção intitulada I.C.B., que significa "Ian Curtis Buried" ("Ian Curtis Enterrado").
Em maio de 2007, um filme britânico sobre a vida e a morte de Ian Curtis, intitulado Control, estreou no Festival de Cannes. No papel de Ian Curtis está o actor britânico Sam Riley (em seu primeiro filme como actor principal), que nasceu em 1980, cerca de quatro meses antes do suicídio de Ian Curtis. O filme é dirigido pelo holandês Anton Corbijn.
O roqueiro americano Ronnie James Dio morreu na manhã deste domingo (16), aos 67 anos, de câncer no estômago. Ícone do Heavy Metal, ele foi vocalista das bandas Dio, Black Sabbath e Heaven & Hell.
A notícia da morte foi divulgada pela mulher do músico, Wendy. “Hoje meu coração está partido, Ronnie se foi às 7h45”, contou no site oficial do artista. "Muitos de nossos amigos e familiares puderam se despedir antes que ele se fosse em paz. Ronnie sabia que era muito amado por todos", completa.
A notícia de que estava com câncer foi anunciada em novembro de 2009. Ele iniciou o tratamento com a doença ainda no estágio inicial e havia diminuído o número de show nos últimos meses.
Dio começou sua carreira nos anos 70, como cantor e baixista da banda Elf, com a qual gravou três álbuns. Mais tarde, mudou para o grupo Rainbow, a convite de Ritchie Blackmore (ex-Deep Purple).
Dio também foi vocalista do Black Sabbath, com quem gravou quatro álbuns, incluindo clássicos como "Heaven and Hell" e "Mob Rules". Dio substituiu Ozzy Osborne, que deixou o grupo em 1979.
Dio ajudou a criar uma das maiores tradições do heavy metal. No documentário "Metal - a Headbangers Journey" ele é citado como um dos inventores do "chifrinho" (horn's up) feito com as mãos, imitado por fãs do gênero no mundo inteiro. Segundo ele, o símbolo era usado por sua avó italiana, e servia para afastar o "mau olhado".
Dio esteve no Brasil há exatamente um ano. Na madrugada de 16 de maio de 2009, e subiu no palco do Credicard Hall, em São Paulo, junto com sua banda, Heaven & Hell, que contava com o guitarrista original do Black Sabbath, Tommy Iommi, tocando um repertório que incluía músicas novas e faixas da fase em que Dio comandou os vocais do Sabbath.
Resta agora apenas a saudade de mais um dos reis do metal mundial e o espaço vazio no coração de todos os headbangers com mais de 20 anos. Salve, grande Dio e que sua estadia (onde quer que seja - no céu ou no inferno) seja movida a muito rock 'n roll...\m/
Peter Steele, vocalista do Type O Negative, morreu nesta quarta-feira, 14, aos 48 anos. Segundo o siteBlabbermouth, ainda não se sabe a causa da morte, mas é possível que o cantor tenha sofrido um ataque cardíaco.
Mistress Juliya, apresentadora do canal norte-americano Fuse TV, havia divulgado a informação da morte em seu Twitter na noite de quarta: "Peter Steele faleceu hoje. Amava meu amigo, nosso ídolo. Meu coração está com a banda e a família".
Mas, ainda assim, houve quem não acreditasse na notícia. Pudera: em 2005, a banda divulgou, em seu site oficial, a imagem de uma lápide com a inscrição: "Peter Steele - 1962 - 2005. Enfim, livre". Na época, acreditava-se que Steele estivesse doente - mas tudo não havia passado de uma brincadeira do Type O Negative.
Desta vez, a notícia da morte foi confirmada pelo tecladista da banda, Josh Silver, ao Blabbermouth, que também publicou um comunicado da gravadora alemã SPV/Steamhammer. Os representantes do selo afirmaram que "o mundo perdeu um carismático frontman e uma pessoa bastante talentosa".
Ainda não há nenhum pronunciamento detalhado no site oficial. Por enquanto, a página informa que detalhes serão divulgados na tarde da quinta, 15: "Os fóruns foram reabertos. Por favor, aguardem as declarações da banda e da família até o final do dia. Agradecemos a compreensão e o apoio".
Steele, cujo nome real era Petrus T. Ratajczyk, nasceu no Brooklyn, em Nova York, e antes de integrar o Type O Negative, fez parte das bandas Fallout e Carnivore.
quarta-feira, 17 de março de 2010
WAKEN METAL BATTLE
A RAVENLAND foi selecionada pela equipe da revista ROADIE CREW para disputar as seletivas em São Paulo capital, concorrendo a uma vaga para representar o Brasil no maior festival de bandas de metal do mundo na Alemanha, o WAKEN METAL BATTLE.
"Bem, no momento estamos muito felizes só por já estarmos entre as bandas que foram selecionadas pela equipe da revista para disputar a vaga daqui do Brasil, a RAVENLAND sempre trabalhou sério, de forma profissional, e isso significa que os nossos esforços estão tendo resultados. Dewindson Wolfheart
As disputas começarão no dia 08 de Abril de 2010 no MANIFESTO ROCK BAR em São Paulo, onde a RAVENLAND se apresentará junto com mais quatro bandas selecionadas pela revista para disputar a represetação de São Paulo capital, além da performance, música, qualidade e profissionalismo no palco, conta muito o agito e participação do público, a RAVENLAND espera poder ver o máximo de fãs no dia.
Portanto, galera que curte o som "profissa" do Ravenland apareçam por lá para dar o seu grito de a poio ao pessoal da Terra dos Corvos.
FLC- Cordiais saudações Tommy e Larisse, é com muita satisfação que agradeço a vocês pela participação.
Larisse Katarine e Tommy Lindal:
Nós é que agradecemos o espaço e o interesse pelo nosso trabalho. Estamos muito felizes em realizar esta entrevista.
FLC-Tommy você foi um dos fundadores da banda norueguesa "Theatre of Tragedy", conte-nos como foi fazer parte desta banda?
Tommy Lindal:
Tudo começou em 1992, eu e meus amigos (Raymond e Pål) estávamos cansados de ir aos shows de outras banda somente para admirar, nos divertir e sonhar em, um dia, termos nossa própria banda. Nós éramos loucos por metal, assim como vocês, loucos por shows, cd's e pelo movimento dos anos 90's.
Eu e Pål tocávamos guitarra e Raymondsó sabia gritar, (risos).Então, um dia, chamamos um outro amigo nosso que tocava bateria e decidimos ir para um estúdio apenas para dispersar um pouco a nossa agressividade.
No início tocávamos apenas covers do Slayer, Bolt Thrower e SEPULTURA!!!!
Então convidamos um baxista (Eirik) e um tecladista (Lorentz), e passamos a desenvolver um trabalho mais sério dando início às composições próprias. Devido a seriedade com que estávamos trabalhando, resolvemos chamar um novo baterista. Eu mesmo coloquei uma nota na loja da “Records” - localizada no centro de Stavanger, Noruega – e um dia Hein Frode me ligou. Ninguém o conhecia pois havia nascido em outra cidade norueguesa. Ele estava interessado em fazer o teste para entrar na banda. Bem, como ele foi único que se interessou, ele entrou. (risos)
Como as nossas músicas estavam seguindo um rumo diferente, decidimos experimentar algumas coisas, dentre elas está o vocal feminino de Liv Kristine, que, na época namorava com Raymond.
E assim nasceu o Theatre of Tragedy dando início a uma série de gravações, turnês, viagens, enfim, muito trabalho que resultou em um sucesso internacional.
No site oficial da banda foi divulgado que Hein Frode foi o fundador do Theatre, mas no meu pensamento os verdadeiros fundadores fomos eu, Raymond e Pål. Vocês não acham?
FLC- Como era a interação dos integrantes, já houve algumdesentendimentos com alguém da banda?
Tommy Lindal:
Na verdade eu acho que houveram poucos desentendimentos, normalmente temos um amigo mais próximo, mas, no fim de tudo, acredito que todos gostavam um do outro.
É natural que haja alguns desentendimentos dentro de uma banda devido as diversas maneiras de pensar.
A única coisa que aconteceu, logo após a minha saída do ToT, foi a separação de Liv e Raymond. Soube que ocorreram algumas discussões neste período. Atualmente a Liv tem sua própria banda (Leaves Eyes) é casada com Alex (Atrocity) e moram juntos na Alemanha com o filho.
FLC- Hoje você se sente satisfeito. Com a plena sensação de missão cumprida com a banda "Theatre of Tragedy"?
Tommy Lindal:
Com o Theatre of Tragedy SIM.
Logo após a minha saída da banda, o estilo musical mudou bastante. Me sinto muito feliz por tudo o que fizemos durante os primeiros anos do ToT, a demoem 1994, os CD's: "Theatre of Tragedy" e "Velvet Darkness They Fear" e o EP "a rose for the dead". Me sinto muito satisfeito com eles e ainda hoje me emociono ao ouvi-los, pois, nestas composições, está um grande pedaço de mim.
FLC- Conte-nos como aconteceu seu acidente e seu sentimento assim que soube do ocorrido.
Tommy Lindal:
Meu acidente aconteceu durante as gravações do "Velvet Darkness They Fear" e "a rose for the dead" em '96. Nós fomos para um estúdio na Alemanha - "Comusication Studios" – próximo a uma cidade chamada Mannheim, para gravar. No ultimo dia, no qual eu finalizei a minha parte na gravação, eu comecei ame sentir mal, enjoado. Então, fui deitar um pouco (nós estávamos morando dentro do estúdio neste período) mas em seguida acordei com vontade de vomitar, corri para banheiro e lá eu desmaiei.
Os outros começaram a achar estranho a minha demora no banheiro, e Lorentz foi lá ver o que estava acontecendo. Bateu a porta e me chamou várias vezes, mas não houve resposta. Então ele quebrou a porta e me achou deitado no chão, quase sem vida!
Eles ligaram para a ambulância e eu fui internado. Um pouco mais tarde meu estado clínico foi piorando, e eles tiveram que realizar vário exames até descobrir o que aconteceu de verdade.
Eu estava com uma hemorragia interna na minha cabeça, uma veia do meu cérebro havia estourado. Em outras palavras, eu tive um AVC, devido o grande stress o qual eu estava submetido.
Rapidamente eu fui transferido para o hospital universitário do Mannheim. Passei vários meses na reabilitação.
Tive que aprender novamente a andar e falar. Durante todos esses meses, desde o período em que tive a crise até, aproximadamente, um ano depois, eu não consigo lembrar de quase nada! A minha sorte foi que eu já havia gravado toda a minha parte nos CD's do ToT. Atualmente, estou bem melhor e com poucas sequelas.
Larisse Katarine:
Só o figado que já não serve para quase nada! (Risos)
FLC- Fale-nos sobre sua saída do "Theatre of Tragedy".
Tommy Lindal:
Como eu ja havia falado antes, minha saida do ToT aconteceu após o meu AVC. Eu passei vários meses na reabilitação e o Theatre ficou parado durante todo este tempo a minha espera.
Após algum tempo surgiu a oportunidade de fazer uma turnê chamada "Out of the dark" com Moonspell, Gorfest e Rotting Christ . Então percebi que havia chegado a hora de deixa-los seguir em frente.
Fiquei muito triste, mas, ao mesmo tempo, eu me sentia muito injusto por faze-los esperar por mim, mesmo sem a certeza se ainda haviam chances de eu poder tocar minha guitarra novamente. Então, eu sai!
O que me deixou um pouco mais aliviado foi quando eu escutei os trabalhos posteriores, pois, percebi o quanto o estilo havia mudado e vi que minha saída aconteceu na hora certa! Talvez tenha sido o destino! (Risos).
FLC- Sua recuperação levou algum tempo. Sentiu saudades de tocar novamente? Quais foram suas expectativas, alicerces e motivações para vencer suas limitações?
Tommy Lindal:
Para falar a verdade eu fiquei muito traumatizado com o que aconteceu!
Durante os primeiros anos eu pensei em desenvolver um trabalho com calma, só para mim. Eu tinha muita saudade de tocar, mas,naquele momento, a minha prioridade era a minha recuperação, então canalizei toda minha força nisso.
No início de 2000 eu comecei a pensar mais sério em voltar para os palcos,então passei a trabalhar com vários músicos em muitos projetos, mas nunca deu certo. Após a minha saída do ToT eu tive muitas ideias dentro de mim e que precisavam sair.
FLC- Hoje você vive no Brasil e juntamente com Larisse Katarine, estão com a banda “...in Deviltry". Fale-nos sobre.
Tommy Lindal:
No começo foi bastante confuso para mim, porque eu moro aqui no Brasil e sempre tivevontade de formar minha banda. Então, em 2008, passei por um dilema bem complicado de se resolver. Me apaixonei pelos dois lados de uma mesma pessoa.
Uma pessoa gentil, doce, inteligente, simpática e carinhosa. Contudo, o problema era que essa mesma pessoa também era vocalista e me encantou com sua voz, performance e brilho. Aí eu tive um probleminha. Eu queria tê-la em todos os lados! Como minha paixão e parceira no ...in Deviltry.
Todo mundo sabe que “trabalho e prazer” é uma combinação um pouco perigosa.
Mas, fazer o que? Eu escolhi os dois lados mesmo assim!
Eu sou muito teimoso mesmo... (Risos).
Mas, conversamos muito sobre a nossa relação pessoal e profissional e concordamos em uma coisa: somos maduros e podemos separar as duas coisas.
Quer saber? Nunca me arrependi da minha escolha!
Hoje em dia somos noivos e já estamos nos preparando para morarmos juntos e o ...in Deviltry sempre progredindo.
Nós trabalhamos juntos, eu componho todos os arranjos das nossas músicas, inclusive as linhas de guitarras, e ela compõe todas as linhas de vocal feminino além de ajudar, também, com os outros arranjos.
O ...in Deviltry conta, também, com a ajuda de algumas pessoas que compõe o teclado, bateria e voz (masculina), cujos nomes serão anunciados futuramente no site da banda.
FLC- Larisse nos conte como foi conhecer e hoje viver e compor o “...in Deviltry” com Tommy Lindal?
Larisse Katarine:
Eu conheci o Tommy no inicio de 2008 durante um show de uma ex-banda minha. Após descer do palco uma amiga dele (hoje nossa amiga) me abordou e falou que o Tommy queria me conhecer, que haviaficado impressionado com a minha performance.
Eu fiquei lisonjeada. Afinal, não é todo dia que recebemos um elogio tão especial. (risos).
Após alguns dias, passamos a conversar pelo msn, basicamente sobre música,e era incrível como nossas idéias se complementavam. E então ele me falou um pouco sobre a banda que queria montar em Natal-RN e me convidou para assumir o posto de vocalista e ajudá-lo a compor o line up do ...in Deviltry, já que ele não conhecia muitas pessoas na cidade.
Desde então passamos a nos falar todos os dias.
No inicio, a nossa relação era apenas profissional, mas com o tempo as afinidades foram aparecendo e, como nos falávamos diariamente, sua presença se tornou fundamental para mim.
E foi durante as reuniões e testes que passamos a ser mais que companheiros de trabalho. (risos)
Já estamos juntos nesta batalha há quase dois anos e, hoje, já não o vejo como o “ex-Theatre of Tragedy”.Passamos horas trabalhando juntos, compondo as músicas, criando e compartilhando idéias,e muitas vezes até discutindo! (Risos)
Como noiva, posso afirmar que “Tomtom” é cara muito simples, amoroso, amigo, divertido, companheiro para todas as horas.
Como companheira de banda afirmo que tenho ao meu lado um excelente compositor, bastante competente e de um sentimento que ultrapassa qualquer limite.
Tenho muito orgulho em fazer parte de tudo isso!
FLC- O “...in Deviltry” está com você e Larisse apenas como integrantes, como irá ocorrer à recomposição da banda. Terá audições?
Tommy Lindal:
Não pretendemos realizar novos testes, com relação as composições das músicas nós já resolvemos como serão feitas e posteriormente iremos divulgar as novidades no site oficial da banda.
Desde o início de 2008 estamos tentando formar o line up do ...in Deviltry (para ter acesso aos detalhes do percurso da banda é só acessar o site oficial) mas nunca deu certo, mas, agora resolvemos trabalhar de outra forma que será anunciado mais na frente.
Com relação a performance, nós pretendemos trabalhar com músicos profissionais durante os shows.
FLC- Sobre as audições elas estão ocorrendo ou quando acontecerá?
Larisse Katarine:
Bem, como já foi dito na questão anterior, por hora, não pretendemos realizar novas audições. Tivemos muitos impasses e decepções, nosso sonho já foi adiado demais e não queremos correr o risco de atrasá-lo mais uma vez. Já demos inicio as composições e futuramente iremos divulgar algumas novidades no site da banda.
FLC- Como está o andamento das composições e gostaria de saber se já possuem algo gravado?
Larisse Katarine:
A banda passou por muitas reformas durante todo o seu percurso, resultando em um grande atraso nas composições. Após o desentendimento com a última formação, e a idéia de continuarmos sozinhos, resolvemos começar do zero. As composições tiveram início no ano passado, é claro que o processo é mais lento do que o normal, tendo em vista que somos somente nós dois para administrar tudo. Mas, para a nossa alegria, e daqueles que nos acompanham, no final de fevereiro iremos entrar em estúdio.
FLC- Quais são as influências musicais do “...in Deviltry"?
Larisse Katarine:
Minhas referencias musicais são bastante variadas, vão desde musicais como Which Witch ao Balck Metal.
Mas existem algumas bandas que realmente me inspiram, entre elas estão My Dying Bride (principalmente), Crematory, Tristania (antigo) e The Gathering.
Tommy Lindal:
Devido eu estar há muito tempo “na estrada”, sempre me permiti descobrir novas coisas que acabaram por influenciar na minha maneira de compor. Mas as bandas que me influenciam desde o inicio são My Dying Bride e Anathema (antigo).
Mas com certeza, cada membro da banda tem suas proprias influencias, e é da mistura desses diferentes ingredientes que surge a originalidade de uma banda.
Nosso bolo vai ser único e eu espero que fique delicioso! (Risos)
FLC- Na comunidade do “...in Deviltry” tem um planejamento de turnê pelo Brasil com as bandas Ravenland e Semblant. A turnê tem uma previsão ? E qual seria a rota de shows?
Tommy Lindal:
A proposta desta turnê foi feita há um ano atrás. Desde então houveram muitos impasses, o atraso no lançamento dos Cds tanto da Ravenland quanto do Semblant, bem como, alguns problemas internos do ...in Deviltry, pois, na época ainda estávamos em busca de músicos para formar o line up da banda.
Contudo, somos amigos de ambas as bandas e ainda pretendemos concretizar essa idéia!
FLC- Tommy você participou nas faixas"Velvet Dreams" e “The Crow” da banda Ravenland. Como foi o processo criativo e de gravação?
Tommy Lindal:
Como a Ravenland é de São Paulo (outro estado), combinamos que eu iria trabalhar as músicas no meu próprio apartamento aqui, em Natal-RN. Então eles me enviaram as músicas por email.
Bem, foi uma experiência um pouco estranha. Porque eles enviaram as músicas, da primeira vez, e eu dei inicio ao meu trabalho, contudo, após algum tempo eles enviaram novamente as músicas com algumas mudanças, o que me fez modificar tudo o que eu já havia feito. Mas tudo bem, sem problemas.
Eu entrei no estúdio, aqui no RN, no final de 2008, gravei minha parte e, em seguida, mandei de volta para eles colocarem junto com os faixas do CD que só saiu após vários meses. A faixa “Velvet Dreams”foi a minha preferida, pois foi a que melhor se encaixou no meu estilo. Tinha uma atmosfera perfeita para mim e eu acabei gravando duas guitarras nela.
O pessoal da Ravenland são bem legais, fizemos uma grande amizade. Sempre quando eu viajo e passo por São Paulo, nos encontramos e tomamos uma cerveja, falamos besteiras e etc.
FLC- O Brasil é um país tropical o oposto da Noruega, como foi a adaptação ao clima e ao idioma?
Tommy Lindal:
Aiaiai, um contraste enorme. Ainda me lembro da primeira vez em que eu vim para o Brasil, em 2000. Eu e meu irmão saindo do avião no aeroporto. Eu quase não consegui respirar. O ar era tão pesado e úmido, mas depois de algum tempo eu me acostumei e já peguei um táxi para praia.
Eu nunca havia visto uma palmeira de verdade na minha vida! O calor batendo no meu rosto. Eu me apaixonei pelo Brasil.
O problema era que eu não sabia como pedir uma cerveja, só sabia falar inglês. Ninguém me entendia.
Então eu só coloquei minha mão perto da boca e em 6 segundos, minha cerveja chegou!! (Risos).
Com o tempo eu aprendi a língua, mesmo sem nunca haver frequentado um curso oucoisa parecida! Tem muitas palavras parecidas com o inglês, eu acho...
FLC- Quais são suas expectativas para o “...in Deviltry” em 2010?
Tommy Lindal:
O ...in Deviltry é mais sério para mim do que o ToT foi na época. E apesar de eu ter estado de férias desde 1996 até 2008, sou a mesma pessoa, e toco com o mesmo sentimento que sempre tive.Para mim,nada é diferente na música, a única coisa que mudou foi a embalagem.
Agora, no Brasil, com pessoas diferentes, eu vou continuar de onde parei.
Estamos nos preparando para gravar nosso primeiro material de divulgação, no final de fevereiro, cuja finalidade será apresentar o trabalho da banda para algumas gravadoras e relações públicas, mas é claro, não poderíamos deixar nosso público de fora! Portanto, iremos divulgar algumas faixas no site oficial da banda, porém, só poderão fazer downloads aqueles que estiverem cadastrados.
FLC- Agradeço imensamente pelo tempo dispensado. Desejamos muito sucesso à banda “...in Deviltry”.
Nós é que agradecemos mais uma vez pela oportunidade de falarmos um poucosobre o nosso trabalho. Agradecemos pela força, carinho e dedicação de todos estão nos acompanhando! Para se manterem informados sobre o ...in Deviltry acessem o site oficial da banda no www.indeviltry.com
Abraços
Tommy Lindal e Larisse Katarine
O in Deviltry foi criado em agosto de 2008 através de Tommy Lindal (ex-Theatre of Tragedy) que, após um sério problema de saúde que o fez parar de tocar sua guitarra, decidiu voltar a fazer música.
Tommy Lindal – Eu vim para o Brasil com o sonho de iniciar uma nova banda. E eu sempre achei que iria conseguir.
Morou em Natal/RN durante anos, porém, seu sonho começou a tornar-se realidade após conhecer Larisse Katarine (vocalista)
Larisse Katarine - Nos conhecemos durante um show da minha antiga banda, no início de 2008. Após alguns dias, nós conversamos a respeito da banda que ele queria montar e convidou-me para ser a vocalista. Para mim foi perfeito, pois nossas idéias com relação a dedicação, responsabilidade e, principalmente, o estilo de música o qual queríamos compor, eram totalmente compatíveis.
Tommy Lindal – A primeira vez que vi e ouvi Larisse foi durante o show da sua banda em um festival local. Quando a ouvi cantar não tive dúvidas, era ela quem eu queria como vocalistado ...in Deviltry. Sua voz é totalmente diferente da voz de Liv, é pesada, forte e bastante variável. Sem falar na sua belíssima presença de palco que me deixou impressionado. Então, não perdi tempo, na primeira oportunidade a convidei para trabalhar comigo!
Desde então teve início a procura por pessoas que também tivessem interesse pelo estilo. Foram realizados vários testes com diversos músicos, e a banda contou com duas formações diferentes durante seu percurso. Na primeira formação, realizada em 2008, faltava dedicação, esforço e, o principal, amor pelo estilo. Já na segunda, formada em 2009, também deixou um a desejar, mostrando-se um grupo imaturo no que diz respeito a tomada de decisões, entre outras questões consideradas importantes.
Larisse Katarine - Foi um período bastante cansativo e difícil, fazíamos várias reuniões com os candidatos durante a semana, além dos diversos ensaios nos finais de semana. Eu já estava terrivelmente cansada de ouvir sempre as mesmas histórias durante as entrevistas e no momento em que o line up estava formado e oficialmente divulgado, perceber que tínhamos tomado a decisão errada.
Tommy Lindal - Este foi realmente um ano bastante difícil e frustrante, mas não nos desanimou.
Após tantos testes, entrevistas e decepções, Tommy Lindal e Larisse Katarine decidiram seguir sozinhos, irão compor juntos todas as melodias e letras do... in Deviltry.
Larisse Katarine - Conversamos muito após tudo isso. Pensamos em várias saídas, mas, nunca em desistir. Estamos cansados de procurar as pessoas certas, então decidimos investir em nós mesmos. Iremos juntos, compor as nossas melodias e letras. É claro que será um processo mais lento, tendo em vista que iremos fazer tudo sozinhos. Mas fico muito feliz, porque agora sei que nossas musicas terão, puramente, a nossa essência, nossos sentimentos.
Tommy Lindal – Depois de tanta luta e nenhum retorno, precisávamos conversar e reorganizar as idéias. Nunca pensamos em desistir da nossa banda, por outro lado, estávamos cansados de tantas reuniões, ensaios e nenhum resultado. Então decidimos que o ...in Deviltry seria apenas eu e Larisse. Refletimos muito, pois sabemos que este será um caminho muito difícil, mas temos força o suficiente para enfrentá-lo. Não estamos fechados à novos integrantes - que realmente queriam fazer parte da nossa família -mas não iremos procurá-los, acreditamos que no momento certo, eles aparecerão.
Segundo os componentes da banda, as músicas terão uma atmosfera sombria, pesada e melancólica, contudo, a linha de vocal ainda permanece uma icógnita. As composições já estão em andamento, e para a felicidade daqueles que estão bastante curiosos a respeito do som desta banda, Tommy e Larisse anunciaram que no inicio do próximo ano lançarão um surpresa para os fãs.
Larisse Katarine – Já começamos a compor e estamos bastante ansiosos pelo resultado. Infelizmente o processo está lento, mas, desde já, podemos assegurar aos fãs que, nossas músicas terão um som pesado, melodioso e melancólico. Muitas pessoas que conhecem meu trabalho aqui em Natal/RN estão bastante curiosos com relação a linha de vocal irei utilizar no ...in Deviltry, uma vez que sempre explorei a minha voz cantando lírico e pleno. Contudo, a linha de vocal ainda permanece indefinida, tendo em vista que pretendo primeiramente, sentir a atmosfera das nossas melodias, para, em seguida, inserir o tipo de vocal mais interessante. Mas o que posso adiantar é que continuarei explorando e variando, porém sem deixar com que minha voz perca a sua personalidade.
Tommy Lindal – Passamos algum tempo parados neste fim de ano, pois Larisse andava muito ocupada com a conclusão da faculdade (elaborando sua monografia) e eu estava precisando descansar um pouco. Mas agora, estamos trabalhando pesado em nossas composições. No início do próximo ano queremos mostrar algo, para que o público possa sentir a energia das nossas músicas. Estamos bastante ansiosos e curiosos com o resultado.
Larisse Katarine e Tommy Lindal – Gostaríamos de agradecer à todos que continuam nos acompanhando e mandando essa energia maravilhosa, e ao pessoal do Flores do Lado de Cima – em especial à Liartemis -pelo espaço!