sábado, 31 de outubro de 2009

HALLOWEEN E METAL NESTE SABADÃO


terça-feira, 27 de outubro de 2009

1° CLIPE DA BANDA MUGO - Screams


Clawn retorna a ativa com força total

Após permanecer em silencio por quase dois anos, decretando oficialmente o encerramento de suas atividades, a banda de Death Metal do interior paulista Clawn vem através de nota informar o retorno aos seus trabalhos.

A banda está ensaiando desde o início do mês de outubro com uma nova formação, que conta com os antigos integrantes Rodolfo (b/v) e Fabio (g/v), além do novo membro do grupo, Pedro Corrêa (ao centro da foto), na bateria. Os ensaios acontecem com freqüência, visando o total entrosamento da nova formação, para em breve, realizar o retorno aos palcos, bem como a totalidade de suas atividades.

BREVE RELEASE DA BANDA

Originada no ano de 1998, inicialmente como um quinteto, a banda brasileira de Death Metal Clawn chega aos seus oito anos de existência com o lançamento de seu CD de estréia “Deathless Beauty Of The Silence”.

Durante esses anos, várias coletâneas e mudanças de formação fazem parte de seu histórico. O primeiro registro gravado é feito em abril do ano de 1999, com a gravação da Demo Tape “Restrict Your Space”.
Em Dezembro do mesmo ano, com a entrada da baterista Melissa, a banda entra em estúdio para a gravação da demo tape “Second Warning”. Em meio aos shows de divulgação da segunda demo e com a entrada do vocalista e baixista Rodolfo, a banda se consolida como um trio, sendo que o guitarrista e vocalista Fabio se torna o único remanescente da formação original.

A gravação do debut CD teve inicio em março de 2002 e em maio do mesmo ano, é lançado o single ”Slavery Mental State” contando com três músicas inclusas no Debut. O single obtém boa repercussão por parte de veículos informativos underground, resultando em uma tour de divulgação extensa no ano de 2003, durante cinco meses. Outro single foi lançado dois anos mais tarde, em 2004, com o nome de “Final State of Depression”. Mais uma vez, a repercussão do trabalho é favorável, possibilitando a realização de mais uma série de shows de divulgação.

Atualmente a banda integra o cast do Black Hole Productions, com contrato assinado para o lançamento de dois álbuns. O primeiro álbum lançado através da parceria entre o selo e a banda, apresenta um Death Metal moderno, sem perder o espírito iniciado por mestres do estilo em décadas passadas.
As doze faixas foram masterizadas por Scott Hull responsável por trabalho com renomadas bandas, como Nile, Regurgitate e Exhumed, dando ao CD uma sonoridade muito mais extrema. Em março de 2007, a baterista Melissa deixa a banda após oito anos para dar continuidade a projetos pessoais. Sua saída aconteceu de forma pacífica, sem nenhum tipo de briga ou inimizade com os integrantes. Em abril do mesmo ano, seu posto foi ocupado por Rafael Graziani.

Atualmente esse line-up dá seqüência aos shows de divulgação do Debut CD e já trabalha nas composições que formarão o sucessor desse primeiro trabalho.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O CAPETA VAI ESTAR SOLTO NO WARRIORS PUB


domingo, 25 de outubro de 2009

UNREAL - RELEASE


No verão de 2008, os ex-integrantes das bandas Sextrash, Pentacrostic e Abscess (BR) se reuniram sob o nome de Unreal para promover sua abordagem única no Death Metal, com a ferocidade necessária que um bom death/trash necessita.

O line-up é formado por:

Luck Arnold (bateria)

Daniel Medici (guitarra)

Roberto Junior(guitarra)

Erik Thurm (vocal)


Intitulado "Scream For Ever", seu debut album traz 10 faixas destruidoras e foi produzido independentemente. A banda agora procura gravadoras e parcerias para shows e contratos, onde promete não deixar nada em pé ao início do show.
CONTATOS:

METAL 0800 ARRASA BRASÍLIA

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TRIBUTO METAL


ESTA PARTE DO BLOG É RESERVADA AOS DOWNLOADS DISPONIBILIZADOS PELOS PARCEIROS DA RAVENS HOUSE BRASIL E TRIBUTO METAL. COPIE, DIVULGUE E DISTRIBUA.

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LULLABIES FOR THE DAMNED SOULS
Errana
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PERTO DO FIM
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CHRONOS 666:
Alpha III & Posthuman Tantra


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Psylocibe Cubensis:
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4 WAY SPLIT - CUNT DELIVERY:
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KALVARYBASS 666:
Infected Noisy - Split God Pussy [RJ] + KB666 [BHZ]
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KALVARYBASS 666:
Silent Hive - Split RedSK [USA] + KB666 [BRA]
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KALVARYBASS 666:
Revelations of Noise - Full Lenght
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VAGINAL CHEESE - X.X.X.:
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VAGINAL CHEESE - PORNO HOLOCAUST (Single):
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HATEMBRACE:
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CORPUS FEDORENTUS
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PUSSY PARTY - WELCOME TO PUSSY CITY (Espanha):
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ANGELS HOLOCAUST:
Faixa "Auschwitz (Lost Dreams)":
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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

GRASSHOPPER - Infernal Fest III

terça-feira, 20 de outubro de 2009

EP "Ultraviolence", da banda REDTIE, disponível para download

Por Iam Godoy

O REDTIE é uma banda de som próprio, formada no início do ano de 2007, tendo como proposta musical o resgate e atualização do Thrash e Death Metal, contando com elementos musicais presentes nas produções da década de 1980, juntamente com elementos das produções atuais dentro destes estilos, pretendendo, assim, criar uma nova concepção de estilo dentro do que foi e vem sendo produzido. Logo, o REDTIE apresenta um som agressivo, rápido e com letras em inglês, as quais contemplam temáticas como: política, violência, cinema e história.


PORQUE REDTIE?

Durante a Guerra de Canudos, na terceira empreitada realizada contra os fanáticos religiosos de Antonio Conselheiro, o coronel Moreira Morais, à frente do exército republicano, implantou uma prática de extermínio que contava com um forte apelo psicológico. Ela consistia na degola pública dos prisioneiros armados. As descrições de testemunhas e correspondentes de guerra esclareciam que o procedimento era o seguinte: o executor colocava-se atrás do prisioneiro, esticava-lhe o pescoço puxando-lhe pelos cabelos e introduzia dois dedos da mão esquerda eu suas narinas e degolava o prisioneiro com o facão de sua mão direita, fazendo o sangue vermelho escorrer do pescoço para baixo, pela frente do corpo. Esta prática foi apelidada de gravata vermelha – em inglês, REDTIE - e já vinha sendo utilizada durante a Revolução Federalista, entretanto, foi somente durante a Guerra de Canudos que ela ficou conhecida em todo o Brasil.

Neste EP a banda apresenta dois sons altamente explosivos e de ótima qualidade: "First Shat" e "Ultraviolence" para acabar com o sossego dos seus vizinhos. No Tributo Metal, além de baixar na íntegra o EP "Ultraviolence", você ainda escuta uma prévia de como será o novo trabalho da banda, "Since 1893", que será lançado ainda neste ano de 2009.


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

FANZINE ERVAS DANINHAS #03 - "VOZES DE BURRO NÃO CHEGAM AO CÉU" JÁ SAIU


Por Iam Godoy

Após largos meses de espera, como já vai sendo habitual com os Ervas Daninhas (banda punk de Portugal), eis que saiu finalmente o Fazine dos Ervas Daninhas #3 - "Vozes de burro não chegam ao céu".

Com entrevistas, histórias do punk português e dos Ervas Daninhas, artigos de opinião e um CD compilação com alguns dos projetos punk que fazem a história atual do movimento. Um ensaio sobre a mentalidade alternativa, problemas sociais, ambientais e politicos e a posição que devemos assumir perante o nosso mundo e perante nós mesmos. Dessas mesmas questões se fala nas letras e nas músicas das bandas que compõem a coletânea que acompanha o Zine.

Uma coletânea com 21 temas a injetar um genuíno punk/hc, com músicas cedidas gentilmente pelas bandas intervenientes.

Nesta Coletânea (diy) inclui-se:

- Barafunda Total
- Canhões de Guerra
- R12
- Resposta Simples
- Cabeça de Martelo
- Mancha Negra
- Sopas de Cavalo Cançado
- Tiro no Escuro
- Ervas Daninhas
- X-Katedra
- Eskisofrénicos
- Albert Fish
- Crise Total
- Coluna de Ferro
- Mais uma Queda
- Konad
- Artigo 19
- Azia
- Raios Parta
- Payasos Dopados
- Gatos Pingados

Este Fanzine, completamente DIY está disponível para todos os que o queiram por apenas 3.50€ + portes de envio, caso seja enviado via correio. Maiores informações no Myspace dos caras aqui.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

METAL WORLD FOR CHILDREN NO MANIFESTO


Por Iam Godoy

Essa matéria é dedicada para aquelas bocas fedorentas que vivem dizendo que roqueiro é tudo marginal e sem nenhuma educação. Neste domingo passado (11/10) foi realizado o Projeto Metal World For Children no Manifesto Bar (Rua Iguatemi, n°36 - Itaim Bibi - São Paulo/SP) que além de juntar feras do metal arrecadou brinquedos e alimentos para dar uma força para a criançada carente de Sampa. Agora só uma pergunta: quantos grupos de funk fizeram isso por show???

O projeto contou com a participação de Luis Mariuti, Eloy Casagrande, Fabio Ribeiro, Marcelo Araújo e Nando Fernandes arregaçando tudo com covers que iam de Led Zeppelin a Mötorhead, mas como um bom seguidor do underground puro e crú devo deixar meus mais sinceros parabéns à atuação (tanto no palco como fora dele) da banda Ravenland, que inundou os corredores do Manifesto com seu Gothic Metal super responsa apesar da aparelhagem oscilar nos vocais de vez em quando, mas nada que pudesse atrapalhar a avalanche de sons próprios que a banda lançou na abertura do projeto. Meus mais sinceros agradecimentos a Dewindson Wolfheart e a toda a turma do Ravenland por citar nossa humilde presença no evento...HEHEHEHEH!!!

De resto só posso dizer que fomos os primeiros a chegar (pois um erro no panfleto anunciava o início do evento para as 18:00 sendo que o próprio começaria as 22:00), Dih Smith e eu tomamos um côro lascado nas arcades de Final Fight (êêê saudade!!!) enquanto R.Raven e Liartemis atraíam admiradores pouco ortodoxos ao seu encalço. Agora vejam mais um pouco do que rolou no Manifesto e espero que novos eventos sociais como este apareçam, pois precisamos provar que o rock 'n roll tem mais do que caras feias e mulheres peladas pra mostrar.

RAVENLAND

PMW

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

NESTE DOMINGÃO DOIS EVENTOS E UMA SÓ PAIXÃO: O BOM E VELHO ROCK 'N ROLL!

THE MATTER OF SPLATTER 3° EDIÇÃO

Dia 09 de outubro lançamento oficial do novo filme de Petter Baiestorf "Ninguém Deve Morrer" em Curitiba/PR..

Com as bandas:
D.E.R. - São Paulo/SP
SUBCUT - Presidente Prudente/SP
FLESH GRINDER - Joinville/SC
MASS OF SHIT - Chapecó/SC
CREAMPIE - Curitiba/PR

MAIORES INFORMAÇÕES:
THE MATTER OF SPLATTER

E São Paulo???

Do dia 13 ao dia 18 de outubro, a secretaria de cultura de São Paulo promove o CICLO DE CINEMA INDEPENDENTE BRASILEIRO com três dias de exibições de curtas e média metragens alternativos e um debate com os diretores e seus trabalhos. Segue abaixo uma breve programação do evento:

Dia 13 será exibido "Zombio" e "Eles Comem Sua Carne", de Petter Baiestorf.
Dia 14 "O Monstro Legume do Espaço 1 e 2", de Petter Baiestorf.
Dia 16 estreía paulistana do "Ninguém Deve Morrer", de Petter Baiestorf.
Dia 17 debate com os diretores Petter Baiestorf (Ninguém Deve Morrer), Gurcius Gewdner (Mamilos em Chamas), Fernando Rick (3 Cortes) e Ivan 13P.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

1° BURACO DO DIABO FESTIVAL

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

G.G. ALLIN (1953-1993) - Breve homenagem a um bastardo inglorioso.


Por Iam Godoy

G.G. Allin nasceu no dia 29 de Agosto de 1956, em Lancaster, New Hampshire, nos EUA, com o nome de Jesus Christ Allin, nome dado por seus religiosos pais. A famosa alcunha de “G.G. Allin” veio de seu irmão, e, mais tarde, companheiro de banda, Merle Allin, que, por não conseguir pronunciar o seu nome corretamente, o chamava de “Jee-Jee Allin” (G.G. Allin).

G.G. não foi Jesus por muito tempo. Pouco tempo antes de entrar na escola, sua mãe mudou o nome do garoto para Kevin Michael Allin. Nesta época, G.G. Allin já apresentava um pouco do comportamento “anormal”, o que fez com que sua mãe trocasse o seu nome. Nessa época. G.G. Allin e sua família passaram por muitos confrontos, muitos vindos da parte do Sr. Merle Allin, pai de G.G. Allin, que se tornara um alcoólatra e tinha alguns problemas mentais. Apesar do pai de G.G. Allin ter esses significantes problemas, ele nunca usou o seu pai como desculpa para suas grotescas atitudes no palco. O Sr. Merle constantemente ameaçava matar toda a sua família, tendo até mesmo cavado as covas de cada membro da família no porão da casa.

Mas foi na época da escola em que G.G. Allin começou a ficar ainda mais “freak” (sendo considerado na época um delinqüente juvenil, e chegando a estudar por um ano em uma classe para crianças “especiais”). Ele fazia de tudo para chocar quem estava por perto, até mesmo chegou a ir vestido de mulher para a escola (o que lhe rendeu um espancamento de seus colegas de escola, que o tacharam de homossexual).

Quando perguntaram a G.G. Allin como fora a sua infância, ele simplesmente disse: “Caótica”. Nesta mesma época, ele descobriu a música, ouvindo muito rock, comprando alguns discos e depois aprendendo a tocar bateria, que seria o seu primeiro instrumento musical. Algum tempo depois, com ele já tocando razoavelmente bateria, ingressou à algumas bandas, algumas, inclusive, junto com o seu irmão, Merle.

Anos 70

Nos anos 70, G.G. Allin descobriu o punk rock e passou a tocar na banda Malpractice, que não durou muito mais do que um ano. Nessa época, ele era ainda bem sociável com qualquer pessoa, e, aparentemente, tinha deixado o seu lado freak de lado por alguns anos. Ainda nessa mesma época, ele se casa com Tracy Deneault, com quem teve uma filha batizada com o nome de Nicoann Deneault. Pouquíssmo tempo depois do casamento entre G.G. Allin e Tracy Deneault, ocorreu o divórcio. G.G. Allin foi morar em um trailler, na cidade de New-Hampshire, onde escreveu boa parte das letras de seu primeiro disco (intitulado como “Eat My Fuc”, ou simplesmente, “EMF”) lançado em 1983.

G.G. Allin apesar de ser conhecido apenas pelo seu nome, tocou em muitas bandas e lançou CD's com diversas delas. Uma das primeiras bandas a dar apoio a ele foram os Scumfucs (com o seu irmão Merle no contra-baixo), e depois os The Jabbers (que mais tarde ficaria G.G. Allin & The Jabbers). Nessa época as apresentações de G.G. Allin ainda não eram tão loucas, mas as letras das músicas já eram recheadas de palavrões e muitas outras coisas (a maioria dos dicos de G.G. Allin vinham com a tarja “Not For Sale To Persons Under 18” ou "Proibida A Venda Para Menores De 18 Anos"). Foi com o The Jabbers, que incluía ex-membros da lendária banda MC5, que G.G. Allin gravou muitas de suas músicas (que, segundo o seu irmão, Merle, até hoje não foram lançadas nem metade delas). G.G. Allin atuou na banda por um bom tempo como baterista e vocalista, e, depois, passou a ser apenas vocalista. Cada vez mais incontrolável no palco e também cada vez mais viciado em drogas e bebida, nessa época ele bebia quase que de hora em hora. O The Jabbers acabou e seus integrantes seguiram caminhos diferentes da música, mas G.G. Allin continuou, e continuava cada vez mais louco e viciado em drogas.

Depois do The Jabbers, G.G. Allin atuou em diversas outras bandas, algumas sem gravar nenhum material em estúdio e outras gravando apenas um álbum. Nessa época, ele já era considerado um terrorista da música e tocou em diversos estados americanos, principalmente com a banda The Texas Nazis (Obs: essa banda não tem nenhuma ligação com nazismo ou fascismo, este nome era uma provocação aos preconceituosos texanos que não gostavam de homossexuais e odiavam G.G. Allin, que chegaram até a espancá-lo em um show com o Texas Nazis). G.G. Allin foi preso diversas vezes (na maioria das vezes, por “Mau Comportamento”, "Ato Obsceno", “Posse de drogas” e “Posse ilegal de Armas”), mas, pelo que parecia, isso apenas servia como “pilha” para ele continuar seus “atentados terroristas”.

Anos 80

No final dos anos 80, G.G. Allin lança “Freaks, Faggots, Drunks and Junkies”, um dos melhores álbuns de sua carreira, e também um dos mais violentos e brutais. Esse CD é considerado pelo próprio G.G. Allin como o disco mais profissional de sua carreira e também como sua “auto-biografia”. Depois de mais lançamentos (quase todos os CDs de G.G. Allin era gravados de forma totalmente independente, sem ter sequer um produtor por perto pra “supervisionar” a gravação) e poucos shows, G.G. Allin fez o que todos já esperavam: se entregou totalmente as bebidas alcoólicas e a heroína, que tornou-se o seu maior vício. Fazendo sempre mais maluquices em seus shows (foi nessa época que se tornou um “hábito” ele defecar no palco, comer seus próprios dejetos e se mutilar no palco), os shows foram ficando cada vez mais escassos. Ninguém queria um cara que comia bosta e enfiava o microfone no ânus tocando em seus bares. Mesmo assim, ainda haviam casas de shows (se é que se pode chamar assim) que procuravam G.G. Allin para shows. Nessa época, seus shows quase nunca passavam da 3ª música, com policiais invadindo os bares e levando G.G. Allin para a prisão; outras vezes, G.G. Allin se mutilava tanto no palco a ponto de desmaiar e não conseguir mais cantar. Ele só parava a sua “saga” quando ia parar no hospital ou era preso (chegou a ficar 1 ano preso).

Depois de ser solto, G.G. Allin agora publicava um “zine” que escreveu durante seu tempo na prisão, chamado de “G.G. Allin Manifesto”, em que ele falava mal das grandes gravadoras e dizia que ele era o “profeta” da revolução musical. Nessa época, G.G. Allin tentou voltar a fazer shows e lançar alguns singles e fitas de seus shows. No entanto, G.G. Allin agora tinha uma nova missão: cometer suicídio em pleno palco. Ele disse isso em diversas entrevistas para a Maximum RocknRoll (revista americana especializada em rock e no underground americano, uma das poucas que ainda davam atenção a ele).

Anos 90
Em 1991, G.G. Allin formou uma de suas melhores (se não a melhor) bandas, o “Murder Junkies”, com seu irmão Merle no baixo. Com os Murder Junkies, G.G. Allin juntou a gangue perfeita (a maioria dos vídeos de G.G. Allin encontrados pela internet são com os Murder Junkies) que o acompanhou até a morte. A banda toda fazia de tudo no palco, era a loucura musical, nem mesmo Dee Dee Ramone agüentou as doideras de G.G. Allin com os Murder Junkies, tocando em apenas um show (como guitarrista). Diz os boatos que Dee Dee Ramone entrou para a banda em um dia e deixou a banda no dia seguinte.

Em 1992, G.G. Allin foi novamente preso e proibido de tocar em diversas cidades. Nessa época foi feito o documentário “Hated: G.G. Allin And The Murder Junkies”, que mostrava os shows caóticos de G.G. Allin e os bastidores. Ele ainda voltou a afirmar que cometeria suicídio no palco. Depois de solto, ele formou o “G.G. Allin and the Criminal Quartet”, com que gravou o disco mais bizarro de sua carreira: “Carnival of Excess” (lançado oficialmente apenas depois de sua morte). Um disco de música country, dedicado a Hank Williams, (cantor americano de música country).

Morte
No dia 28 de junho de 1993, aconteceu o que muitos já esperavam, e o que também muitos queriam: G.G. Allin morre de overdose de heroína no apartamento de um amigo, em Manhattan. Ele tinha apenas 36 anos. O último show de G.G. Allin (feito no mesmo dia de sua morte) é mostrado na versão em DVD do documentário “Hated”, e que foi exibido no dia de seu velório). Velório que foi, na verdade, um circo, com G.G. Allin semi-nu no caixão, com uma garrafa de whisky na mão, a palavra “Fuck Me” escrita em um boné que o mesmo vestia, e diversos (quase todos) seus discos junto com ele no caixão (ele sempre quis ser enterrado com seus discos), com os fãs tirando fotos com o “ídolo” morto e outros que davam beijos em G.G. Allin e brincavam com o seu pênis diminuto.


Bandas em que GG Allin atuou: * The Jabbers * The Cedar Street Sluts * The Scumfucs * Bulge * Antiseen * The Murder Junkies * The Criminal Quartet * The AIDS Brigade * The Disappointments * The Holymen * The Fuckin Shitbiscuits * The Texas Nazis * The Toilet Rockers * The Sewer Scum * The NYC Sheiks * The Drug Whores * Afterbirth * The Southern Baptists * Shrinkwrap * The Primates * The Swankfucks * His Illegitimate Kids * Bloody Mess & The Skabs * The New York Superscum * David Peel (músico) Discografia - Como "GG Allin" * Dirty Love Songs (New Rose, 1987) (double LP) * Hated in the Nation (ROIR, 1987 (cassette); 1998 (CD) * Freaks, Faggots, Drunks and Junkies (Homestead Records, 1988; Awareness, 1991; Aware One, 1997) * Anti-Social Personality Disorder - Live (Ever Rat, 1990; Red Light, 1993) * Doctrine of Mayhem (Black and Blue, 1990) * Bleedin', Stinkin' and Drinkin' (Vinyl Retentive (cassette), 1991) * Suicide Sessions (Awareness (cassette), 1991) * Insult & Injury Volume 2 - The Bloody Years (Black and Blue, 1993) * The Troubled Troubador (Mountain, 1996; Aware One, 2000) * Anti-Social Personality Disorder - Live!/The Best Of The Suicide Sessions (Aware One, 1997) * Insult & Injury Volume 3 - 5-26-82 Providence, RI and More (Black and Blue, 1997) * Insult & Injury Volume 4 - Live At The Rocket 2-15-87 Providence, RI (Black and Blue, 1997) * Singles Collection (Volume One) (Temperance/TPOS, 1998) * The Singles Collection 1977-1991 - Expose Yourself (Aware One, 2004) Com o "The Jabbers" * Always Was, Is and Always Shall Be (Orange, 1980; Halcyon [CD], 2003) * Banned in Boston (Black and Blue, 1989 (CD only) & 1993) Com o "The Scumfucs" * Eat My Fuc (Blood, 1983; Black and Blue, 1987) * GG Allin and The Scumfucs/Artless (Holy War/Starving Missile, 1985) Com o "Texas Nazis" * Boozin' and Pranks (Blood, 1983; Black and Blue, 1987) Com o "Holy Men" * You Give Love a Bad Name (Homestead Records, 1987; Awareness, 1991) Com o "Antiseen" * Murder Junkies (New Rose, 1991; TKO, 2003) * Murder Junkies/Rough, Raw & Live (Baloney Shrapnel, 1993) Com o "The Murder Junkies" * GG Allin and The Murder Junkies (Performance/Awareness, 1993; Aware One, 1997) * Brutality and Bloodshed for All (Alive/Bomp! Records, 1993) * Terror In America (Alive, 1995) Com o "Shrinkwrap" * War Inside My Head/I'm Your Enemy (Awareness, 1993; Aware One, 1997) Com o "The Criminal Quartet" * Carnival of Excess (Vinyl Retentive, 1995) * Carnival of Excess: The Limited Edition (Rockside Media, 2002).